Capítulo XIX
1. Os atos divinos
pertinentes a vida futura são a Ressurreição
da morte(a) (ou neste
lugar uma súbita transformação da nossa natureza mortal) e Glorificação, ou concessão(b) de glória celeste e vida
eterna, conforme os dois últimos artigos do Credo dos Apóstolos: "Creio na ressurreição da carne e na
vida eterna."
(a) 1Co 15
(b) Mt 25.31ss
2. Esta Ressurreição será no segundo e glorioso advento(a) de Jesus Cristo para o
juízo universal, quando manifestadamente serão chamados todos os mortos(b) à vida, tanto justos quanto
injustos(c), em seguida,
aqueles que estiverem vivos, para o justo julgamento(d) do seu Pai. Todos eles(e) serão retribuídos pela qualidade e quantidade das
suas obras que, em seu corpo realizaram, havendo justo galardão ou punição
condigna, se forem boas ou ruins. Porque naquele tempo, ele levantará do pó da
terra os seus fiéis e santos que, realmente estavam mortos(f), para a abençoada e eterna vida, e somente a estes
será dado um corpo glorioso e incorruptível. Mas aqueles que estiverem vivos(g) serão transformados subitamente,
quase num instante, e com os outros serão abençoados com a imortalidade.
(a) Mt 16.27, 25.31ss
(b) Ap 20.12-13
(c) At 24.15
(d) Rm 14.9-12
(e) 2Co 5.10; 2Ts 1.7ss; Mt 25.31ss
(f) 1Ts 4.16; 2Co 5.4ss; Fp 3.21
(g) 1Co 15.51ss
3. Esta forma de
ressurreição, e parcial transformação, será imediatamente seguida pela bendita glorificação, que é o complemento de
todos os outros atos, na qual o Senhor Jesus(a)
(após ter descido do céu com palavra de ordem, com voz de arcanjo, e com a
trombeta de Deus para o dito juízo) receberá aqueles que foram despertados
pelos anjos do seu poder para estar com ele próprio nos ares, e poderosamente os
levará da corrupção universal(b),
ou perdição total, do mundo inteiro (então inteiramente em conflagração) para a
eterna e gloriosa(c) habitação
celestial (que nas Escrituras é chamada de novos
céus, nova terra e mundo
futuro) e para, perpetuamente, darmos glória(d) e termos alegria inefável com ele, com Deus e, com seus
santos anjos.
(a) 1Ts 4.16-17; Mt 24.30-31, 25.31ss; 1Jo 3.1ss
(b) 2Ts 1.8ss; 2Pe 3.10-11
(c) Hb 2.5; 2Pe 3.13; Ap 21.1
(d) Jo 12.26; Lc 22.29-30; Mt 25.21,23; Ap 3.12,21, 14.13, 21.23, 22.5
Bibliografia:
The Arminian Confession of 1621, tradutor e editor Mark Ellis (Eugene: Pickwick
Publications, 2005), 114-115pp.
Confessio,
sive Declaratio, Sententiae Pastorum, qui in Foederato Belgio Remonstrantes
vocantur, Super praecipuis articulis Religionis Christianae. (Herder-Wiici: Apud Theodorum
Danielis, 1622), 62pp.
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