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Mostrando postagens de janeiro, 2013

A Assembleia de Deus e a Expiação

A Assembleia de Deus e a Expiação Li recentemente um calvinista dizer que a Assembleia de Deus tinha uma visão de governo moral a respeito da expiação de Cristo. Na realidade, isso não é verdade. Reconhecidamente, a Assembleia de Deus pode ter diversas visões, pois as Dezesseis Verdades Fundamentais da Assembleia de Deus simplesmente declara que Cristo é o nosso substituto. Ela não define o que entende por isso. Porém, num texto teológico oficial da Assembleia de Deus, Teologia Sistemática editada pelo Dr. Stanley Horton, diz claramente por que a Assembleia de Deus tem uma visão de substituição penal em relação à expiação. De fato, o texto declara que a visão de governo moral problemas e os apresenta (349-350pp.). Para ser justo, o texto também declara as três principais objeções à visão de substituição penal (350-352pp.). Gostaria que o livro-texto gastasse mais tempo sobre a expiação (e outras questões teológicas), mas a declaração feita em relação a expiação, nem armini

Reflexões Sobre a Soberania de Deus

Reflexões Sobre a Soberania de Deus Deus revela a si mesmo de dois modos: como Criador e como Soberano. Estas duas funções não são de modo algum incompatíveis, ainda que sejam diferentes. Enquanto Criador, Deus atuou em tudo segundo a sua soberana vontade. A justiça não teve, nem poderia ter, espaço neste momento já que o que não existe não pode gerar direitos. Consequentemente, aqui Deus pode agir segundo o desígnio da sua própria vontade no sentido mais absoluto. Foi assim que criou os céus e a terra, e tudo quanto há nela, em todo aspecto imaginável segundo o seu beneplácito . [1] 1. Deus começou a sua criação num instante, ou melhor, no momento da eternidade que acreditava ser mais conveniente. Pode tê-la feito milhões de anos antes ou milhões de anos depois, se assim o tivesse desejado. 2. Foi ele quem decidiu, por sua vontade soberana, a duração do universo: se haveria de durar sete mil, setecentos mil, ou milhões e milhões de anos. 3. Semelhantemente, determinou que l

Conversa entre um antinomista e seu amigo

Conversa entre um antinomista e seu amigo Antinomista – Prazer em lhe saudar meu amigo. Que alegria em vê-lo, mas lamento ter me inteirado de que você mudou de religião. Amigo – Mudar de Religião! Não sei a que você se refere. Antinomista – Refiro-me a que você antes acreditava que éramos salvos pela fé. Amigo – Sim, sem dúvida, e ainda creio. Antinomista – Acredita, então, que “Jesus na cruz operou a salvação de todos os homens?” [1] Amigo – Creio que mediante essa entrega ele pagou os pecados de todo o mundo. Antinomista – Mas você crê que “junto com o sangue de Cristo desapareceram nossos pecados”? Amigo – Para ser sincero, não estou lhe entendendo. Antinomista – Não? Não crê que Cristo “na cruz, removeu, apagou e pôs fim a nossos pecados destruindo-os completamente e para sempre”? Amigo – Certamente ele pagou o preço, e graças a isto todos os que verdadeiramente creem nele recebem a salvação de seus pecados, e se resistirem até o fim, terão